Maluncolandia

O Mundo de Dentro


Sucumbindo... que remédio!!
E eu esperava escrever algo interessante, sinto um espaço oco na minha cabeça, nada mais grita no meu cérebro... Perco-me em pensamentos banais e por menores, acho q mudei as prioridades da minha vida... primeiro ser útil a Célula social..depois de depois da validade se houver restos, vivo.

Cansei, prefiro abstrair e viver minha vida de outra maneira... Nem tanto e nem tão pouco, invejo quem consegue... Não sei nem mais o que esperar de mim... não, voce não me conhece...e mesmo que conhecesse está no passado quem conhecia..

não me reconheço

não penso em pensamentos


não filosofo



saudades




Quem dera eu ser hoje aquela que um dia idealizou tanto a pessoa que queria ser,



Cai na mesmice do mundo...

Me perdi.
E agora estou tão cansada disso tudo que já nem me causa euforia a irmandade cosmológica desse universo, nem a grandeza da construção humana, nem a prepotência de tantos deuses, nem mesmo a crença num destino curto ou longo, definido. Que venha se tiver que vir... se não tiver que não venha....


já não sou uma individualista, socialista, nem egoísta



me desprendi do interesse


quero dormir, o tempo suficiente pra esse cérebro descansar....


e até encontre algum brio em ficar com "a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar".





não ojerizo o fútil, nem o medíocre nem a autosapiência, Seja o que for, não me atinge

tenho sono, cansaço e dormência quanto a injustiça pelo mundo....
















...
E depois que passa continua sentido que valeu a pena pelo que restou,
Tenho visto restos de sonhos mofando pelo chão do meu quarto. Pedaço de um passado vivido amontoados num relicário, tem perdido ate a saudade de mim mesma quando eu ainda era eu. O gosto pela realidade metafísica mais fácil de acreditar.
Tenho olhado o passado como anos dourados e fúteis que não me cabe mais,


SIM!! SIM! Sinto que evolui. Que não existe mais mesquinhez e pensamentos negros. Que sofreguidão por viver num mundo onde não é salutar viver.
E que resignar-se não é covardia, não é deixar de lado as sensações do mundo, e a propósito que mundo? Acha que devo ter algum tipo de consideração pelo sistema? Um animal prestes a ser abatido deve ter consideração para com seu criador? Sou um produto industrializado condicionado para o consumo da sociedade. Não devo ter consideração por ela!! Não devo ser grata por ter vivido ou sobrevivido nela. RECUSO-ME!!!! Tenho sensações sim! Grito para quem quiser e pouco importem: há sangue correndo em minhas veias ainda não privatizado. Sentimentalidades cálidas, intensas, ardosas de mim mesma para quem importa não a mais ninguém, Nem tem nome e descrição nesse mundo, nesse site, nessa matéria orgânica que uso para me comunicar com os outros universos pessoais.
não interessa a quem não sou eu. Escrevo isso para mim mesma, para fazer uma ponte com a malu do passado que escreve agora e ver pelo outro lado do espelho, a malu do futuro que lê nos olhos do meu passado. Numa lucidez absurda converso comigo mesma nesse espaço atemporal e convexo, ouço malu, ainda que não concorde com ela, ainda que me sinta superior e mesmo, e principalmente, quando a invejo. Inclino-me na cadeira pensando nisso, nessa malu... ELA é mais ou é menos que eu? O que me difere dela? Por que não pensamos igual?Por que ela esta sempre imaculada no passado, intocável e irreversível em seu pensamento. E eu perco um pouco de mim a cada instante, perco minha identidade temporal, minha existência nesse mundo, e viro uma lembrança de uma malu que ainda esta por vir... vivo em função dela que ainda nem sei se existe...Mas de certo não vivo nesse mundo...

1 comentários:

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Onde estás

BemVindo à maluncolia da maluntropia.
à maluscópia malusco-fusca.
metasensorial, de palavras agridoces, e melodias espinhosas, de vozes como chamas de velas e maciez colorida.

onde sempre se encontra minhas próprias descrições derretendo.